A inspiração anda fugindo de mim, por sorte tenho anjos que a vida se encarregou de mandar para mim e eles me salvam.
Hoje o texto que vou postar é de alguém que AMO MUITO!
Ultimamente prefiro não lembrar muito das coisas.
Me mantenho no lugar mais afastado possível para acabar com cada segundo que me leve de volta aonde eu me sentia seguro, pelo menos por um instante.
Pois sei que aqui não é mais o meu lugar.
Olho por fora de mim cada detalhe sem tocar em nada, constumo quebrar coisas delicadas.
Sem encostar nem a ponta dos dedos.
Mesmo querendo.
Me obrigo a esquecer de mim mesmo durante horas, sabendo que de um jeito ou de outro vou manter as lembranças vivas.
Eu não sei o que seria realmente pior.
A dor de lembrar ou o desespero de esquecer.
Como seria se um dia, ao acordar, nada mais existisse?
Quais partes de mim se perderiam para sempre?
Será que eu lutaria?
Será que eu tentaria salvar alguma coisa do que gostaria de esquecer, mesmo que por alguns segundos?
Não sei se é melhor apagar, lutar até esquecer ou viver com o peso de saber que cada segundo, cada ponto e cada letra foram mentiras, mas tê-los mesmo assim dentro de mim.
Não tenho para onde fugir.
Não sei o que fazer.
Não sei o qu sentir.
Como diria Nietzsche:
“Abençoado sejam os esquecidos, porque tiram o melhor de seus equívocos...”
(Bruno Kaoss)
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